José Ferreira de Matos
Instanta | Gerente
Quando se fala do salário mínimo, estamos logo a pensar, que nessa matéria, como em tantas outras, Portugal está na cauda da Europa.
Em contrapartida, verificamos também, que existe algum equilíbrio entre os rendimentos de cada trabalhador e os preços do chamado cabaz de compras, que serve de referência para o cálculo da inflação no nosso país.
O problema, é que o salário mínimo, começa a aproximar-se de alguns vencimentos que outros trabalhadores auferem na mesma empresa, ou se preferirem, no mesmo trabalho, já com alguns anos de experiência.
Defendo há muitos anos, que é importante um aumento generalizado dos escalões mais baixos, fruto da negociação coletiva entre Associações Patronais e Sindicatos. Como defendo para o comércio, uma atualização completa do contrato coletivo, que se adeque aos novos conceitos e tendências.
Também deste modo, se pode aumentar o consumo. Tenho como certo que, quem ganha o mínimo ou perto disso, facilmente gastará tudo o que recebe.
Para além do salário, cada empresa ou entidade, saberá como melhor motivar os seus trabalhadores.
Uma coisa é certa: Trabalhadores felizes, produzem mais e melhor.