Nuno Marques
Country Manager | Totalstor
O que é?
Porquê?
A sua importância?
A quem se destina?
Estados de maturação?
Enfim, diversas questões, que uma vez mais e de uma forma muito simples tentarei ajudar, mais que a responder, a deixar ideias para que pensem e tirem também as Vossas conclusões.
Cada empresa e cada negócio tem as Suas características e necessidades, e o que se aplica a uns, não se aplica obviamente a outros.
De uma forma muito simples, a Transformação Digital, passa por uma transformação na forma de pensar e atuar.
Em primeiro lugar, os decisores/gestores têm que ser os primeiros a perceber as mais valias e acima de tudo a importância da digitalização nas suas empresas e no seu negócio, e a partir daí definir prioridades e promover ações.
Diria mesmo que na maioria das áreas, a digitalização ou já está perfeitamente implementada, ou está em fase de implementação, ou obrigatoriamente e por uma questão de sobrevivência, urge em ser implementada.
Aproveitar a evolução tecnológica e aplicar a mesma, por forma a tornar o nosso negócio mais simples, mais apelativo, mais comunicativo, mais interativo, mais rentável e mais fácil de gerir.
Aproveitar a evolução tecnológica e aplicar a mesma, por forma a conseguir chegar mais rápido às necessidades do mercado onde atuamos e aos nossos clientes
Estes são os resultados que pretendemos ao entrar nesta aventura da transformação digital.
Com a transformação digital pretende-se, simplificar e melhorar, transformar para mais simples, melhor e mais rápido, rentabilizar o negócio.
Ou seja, transformar implica melhorar e se assim não for, não tem sentido sequer em falar em tentar transformar o que quer que seja, para o que quer que seja.
Verifico muitas vezes que no mundo de IT, gostamos de dar nomes novos a novidades antigas, muitas vezes para criar diferentes dinamismos num mundo que realmente se transforma a uma velocidade estonteante.
Se recuarmos alguns anos na nossa história moderna, verificamos que o termo “transformação digital” já existe desde o início da década de 90 (altura em que foram criados os primeiros Websites).
Quando falamos de “transformação digital nas Empresa”, referimo-nos a alterações em todos os componentes da empresa.
Desde toda parte aplicacional e de ferramentas de trabalho, bem como a todas as áreas que a compõem, RH, Logística, Produção, Comercial, e por aí fora.
Ou seja todo o modelo de negócio bem como os diversos departamentos e acima de tudo as pessoas, têm que fazer parte desta transformação.
A transformação digital representa uma oportunidade para melhorar a competitividade, simplicidade e eficiência nas empresas e diria mesmo que uma obrigatoriedade para a grande maioria das áreas de negócio.
Para justificar esta “obrigatoriedade” que defendo, basta analisarmos a nossa vida simples e pessoal…quando precisamos seja lá do que for e não temos uma referencia concreta, fazemos uma rápida pesquisa na internet e acabamos por optar pela solução ou opção que melhor, ou que mais nos convença, com a sua explicação ou apresentação digital.
Ou seja, nós próprios nas nossas opções e escolhas pessoais estamos totalmente envolvidos neste mundo digital.
Acredito firmemente, que na grande maioria das áreas de negócio tradicionais, esta transformação digital que falamos, é uma oportunidade e uma forma mais que obrigatória das empresas poderem melhorar, crescer, serem mais competitivas, inovadoras, eficientes e em muitos casos até sobreviver.
Quando falamos na transformação digital, não podemos deixar de ter a ação bem definida.
O patrocínio de quem manda e decide, o apoio, compreensão e cumplicidade da equipa de trabalho.
O ajuste de todo o modelo de negócio por forma a tirar todo o proveito desta nova realidade.
A adaptação dos modelos de trabalho, quer humanos quer aplicacionais e obviamente a evolução na comunicação com o mercado.
Estou convicto, que a digitalização ajudará a um aproveitamento na análise da informação, que já existe, por forma a que a aproximação ao mercado e interação com os clientes, seja muito mais proativa, eficiente e inteligente, obtendo daí obviamente, muito melhores resultados.
A análise e tratamento da informação, com ferramentas especificas e cada vez mais otimizadas, permite entender as tendências de mercado e uma preparação e abordagem ao mesmo, com muito melhor preparação e com muito mais garantia de sucesso…ou seja, diminuição de risco e melhoria clara na rentabilidade.
Tenho estado a debitar escrita e opiniões sobre empresas, que já passaram pelo período de transformação, que estão a passar ou que ainda não passaram e até que ponto essa transformação é importante, obrigatória ou em alguns casos muito específicos irrelevante.
Mas vivemos num mundo empresarial em que para muitas empresas a realidade é distinta.
São negócios ou empresas que já nasceram nesta nova era digital.
Ou seja, empresas ou negócios que apenas existem porque o mundo digital os promoveu ou ajudou a criar.
Empresas ou negócios como a Netflix, AirBnB, Amazon, Uniplaces, Spotify, Uber, são exemplos disso mesmo.
Por outro lado temos igualmente empresas que se adaptaram de uma forma simples a esta nova realidade, empresas que rapidamente, conseguiram e permitiram que os seus clientes pudessem comunicar e adquirir através destes novos meios de comunicação….são inúmeros os exemplos que utilizamos igualmente no nosso dia a dia, como a PizzaHut, o MacDonalds, os Cinemas NOS.
Se formos para o simples mundo do pronto a vestir, podemos verificar as duas situações que acima refiro, a quantidade de lojas que existem nasceram com este novo mundo e funcionam exclusivamente On-line são imensas, mas também as há, que já existiam e que alargaram o seu negócio ao mundo digital.
Realmente os estados de maturidade da transformação digital são diversos
Existem negócios que ainda não acordaram para esta realidade, negócios que se estão a transformar, negócios que já se transformaram e negócios que já nasceram digitais.
Cabe a cada equipa de direção tomar as decisões que lhe parecem mais acertadas e ajustadas para o Seu negócio, sem esquecer que o mundo pula e avança a uma velocidade cada vez mais estonteante e que cada entidade e cada pessoa terá que encontrar o seu lugar neste novo espaço digital e virtual.
Apenas como aparte, penso que este novo mundo digital, transformou em absoluto e de uma forma radical a nossa forma de viver, as nossas necessidades, a velocidade a que tudo acontece.
Não discuto ou abordo, até porque esse não é o tema deste escrito, o que perdemos ou ganhámos com esta nova convivência.
Uma coisa é certa, hoje em dia vivemos de uma forma muito mais rápida, com acesso a qualquer tipo de informação através de um click o que nos torna mais impacientes e exigentes.
Mas provavelmente e em alguns casos, mais mal informados, muito mal influenciados, que nos leva a ser menos justos e menos eficientes, ou seja, muita informação está longe de significar boa e correta informação, e a capacidade de a saber destrinçar e utilizar, depende exclusivamente de cada um.
Penso que estamos ainda em fase de aprendizagem com esta “nova realidade”.
Á que aprender a saber conviver com esta “Velocidade” e acima de tudo com este acesso desmedido a qualquer tipo de informação.
Nem tudo o que brilha é ouro, e apesar de todas as facilidades e maravilhas que esta nova era nos vai apresentado, mais do que nunca á fundamental saber e pensar pela própria cabeça e manter uma exigência de responsabilidade, aos outros e em especial a nós próprios.
O conhecimento e a informação são importantíssimos, mas à que saber filtrar e utilizar convenientemente a informação que nos vai chegando a uma velocidade para a qual não estamos ainda preparados para processar.